Vou comentar esse assunto baseado
em minhas experiências como profissional da área de informática, como Pastor
que faz uso permanente da Internet e como cidadão que também não abre mão da
tecnologia. Ser profissional de informática exige uma constante evolução porque
a tecnologia evolui a uma velocidade impressionante. É portanto necessário um
permanente investimento em treinamento e pesquisa, e para isso a Internet é uma
ferramenta essencial. Como Pastor, também utilizo a Internet como extensão de
meu ministério, principalmente as redes sociais, tanto para divulgar as
atividades da igreja que pastoreio como também para manter contato com os
membros de nossa igreja. Também utilizo as redes sociais para expressar
pensamentos e mensagens, além de aconselhamento quando solicitado.
Freqüentemente sou contatado por pessoas
que necessitam de um conselho ou de uma oração, e na maioria das vezes nem
conheço pessoalmente quem me aciona. Como cidadão utilizo a Internet com muita
freqüência, na maioria das vezes para realizar pagamentos de contas ou para ler
emails. Também utilizo a Internet para acessar sites de notícias ou algum outro
que tenha necessidade.
Enfim, analisando essas
informações passa a idéia de que tudo é vantagem na grande rede, mas essa
massificação no uso trazem alguns perigos, para os quais devemos estar atentos.
Principalmente nessas duas últimas áreas que listei acima, redes sociais e
pagamentos de contas. As REDES SOCIAIS possibilitam uma interação nunca antes experimentada.
A velocidade com que se fazem amigos é espantosa, mas os perigos aumentam na
mesma proporção. Os relacionamentos virtuais são extremamente delicados e
perigosos. Em um bate-papo (chat) por exemplo, a possibilidade de ser mal
interpretado é muito grande, porque a mensagem digitada pode transmitir emoções
que muitas vezes o interlocutor pode não querer passar. Estudos indicam que o
prazer sentido em uma rede social compara-se ao prazer sexual, para que vocês
percebam o quanto é complicado uma relação virtual. Há que se ter muito
controle e percepção para não transmitir uma mensagem enganosa e nem ser
ludibriado por um texto dúbio. Alguém escreve para você: “eu te amo”. Eu posso
entender essa declaração de várias formas, vai depender de como estou me
sentindo no momento que leio. Se estiver muito carente a tendência é que eu
entenda isso como uma declaração de amor. Perigoso, não? As redes sociais
funcionam um pouco também como uma droga ou uma bebida forte. Sem o ‘face a
face’, muitos perdem a timidez e falam mais do que falariam pessoalmente. É
comum vermos, principalmente em grupos de debates, ameaças, xingamentos,
ofensas pessoais e até situações que
culminam com processos na justiça. Se não soubermos identificar cada situação,
corremos riscos imprevisíveis.
Eu pessoalmente tomo algumas
precauções e espero que sirva de orientação para alguém. 1) Sempre releio o que
escrevi antes de publicar, e se o assunto for muito delicado leio várias vezes
antes de dar o famoso ‘enter’. Várias vezes desisti de publicar alguma coisa
após reler o que escrevi. 2) Sempre informo minha esposa quando começo a trocar
mensagens de aconselhamento com alguém, principalmente do sexo oposto. Torno
ela participante do ‘bate-papo’. Tenho uma experiência sobre isso muito interessante,
que gostaria de compartilhar com você na próxima edição. Você pode fazer
contato comigo pelo email pedrodelucena@ig.com.br.
Um grande abraço. PASTOR PEDRO LUCENA.
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